quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Em Busca Pela Estupidez da Sociedade

Na nossa sociedade , todos os dias nós assistimos a certas situações que de certo nos deixam boquiabertos!
Situações essas que nós chegamos até a troçar delas e que por vezes nos fazem pensar o porque dessa atitude tão exuberante!
Por exemplo:

Existe um ginásio num Shopping na cidade de Braga, e que ao lado desse Shopping existe um McDonald´s.
E eis a situação, as pessoas que frequentem esses ginásio, pagam por mês uma quantia bastante considerável, mas já observei endividuos que mal acabam de sair do tal ginásio, a irem direitos ao tal McDonald´s.
E agora pergunto-me: Porque? 
Porque é que essas pessoas pagam tanto para frequentar um ginásio, se logo a seguir se vão empanturrar de Fast Food
Esse tipo de atitudes são algo que me deixam a pensar...

Mas é como Vítor J. Rodrigues (que eu gosto bastante) disse num dos seus livros:

"A estupidez está difundida em tal grau que não poderia ser devida à simples geração episódica e acidental de intelectos desnutridos. Pelo contrário, a exuberância dos fenómenos estupidológicos, a sua extrema variedade, a riqueza das suas realizações ou a elegância dos seus refinamentos, tudo nos faz encontrar na estupidez mais, muito mais do que uma vacuidade, uma ausência de inteligência."





quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tudo Por Tudo

Pensa assim:

 A vida é mesmo assim ... 
Prega-nos partidas , rasteiras , charadas e até mesmo desilusões ...
Mas ..
Também nos dá coisas boas ...
Alegria , paixão , felicidade , tesouros escondidos e até mesmo riqueza ...
Não a riqueza do dinheiro ...
Mas sim a riqueza de amar alguém , a riqueza de termos amigos , companheiros e colegas ...
Pessoas ! Pessoas que nos rodeiam e que nos fazem sentir uma pessoa diferente todos os dias ...
Pessoa essa , que nos faz pensar naquilo que realmente importa sem olhar a futilidades nem superficialidades ...
Pensa assim : Devemos tar Tudo Por Tudo para que cada dia seja diferente , para que nos possamos sentir vivos ao fazer com que cada dia seja o ultimo das nossas vidas ! ! !
Pois , 
A vida é curta , e custa a viver ! 
Não te deixes influenciar , apenas deixa fluir !

quarta-feira, 5 de junho de 2013

re(blog) Monóculo..


Sou a face desse olho perdido. O meu olho está preso a um monóculo, é esse monóculo, não me deixa viver e ver o mundo como ele é... Sei que por vezes a verdade, mas porquê viver num mundo que não o verdadeiro. Vejo coisas que nem me apetece ver, mas vou olhando. Olhar não é um privilégio, mas sim uma virtude, para quê continuar a ver através de algo triste? Não sei. A vida as vezes parece ser estúpida e por mais musicas sentidas que escutamos nunca conseguiremos sair daquele sitio. É um sítio triste e húmido, em que nada ali é verdadeiro. Vejo que realmente não existo no mundo e que sou uma mera pessoa que vagueia sozinha neste cruel e triste mundo. Porque estou sentado? Por estou a ver coisas que não quero ver? O meu coração bate, tão depressa que parece que vais explodir. Há um eclodir de sentimentos sempre que escuto algo que me afecta o coração. Estou sentado e não sei porque. Ouço alguém a falar, mas vê-la nem por isso. Porque sou um monóculo? É porque não quero ver a verdade? Ou é porque não quero ser visto. Por vezes não quero ver nem ser visto, porque choro. Choro como chora o céu quando fica negro e sem vida. Eu não tenho vida, sou uma mera pessoa que livremente tenta ser algo que deveras é, uma pessoa, não sou nada, neste monóculo, obscuro e sem vida não sinto nada. Deveras sou ouvido e sentido, deveras sou sentido, tento parecer-me com alguém, mas esse algo nunca chega a existir. Tento viver como alguém, mas não vivo, nem sou vivido. Porque me sinto assim? Não sei! Sei sim que não sou ninguém. Por detrás disto tudo existe um lago pronto a inundar os meus olhos e a mata-los, sem vida eles não são nada, porquê? Nada existe sem força, o monóculo que trago a perder a minha visão é a razão dessa falta de força, é colocado como forma de ser uma pessoa que meramente vive e meramente é vivida. Tento lutar, mas em vão! Agora estou a caminho não sei bem para onde, mas ouço sino. Ao longe tento ver algo que se aproxima e por mais perto que esteja, dá-me a sensação que é um espelho, mas não desses que reflecte a imagem, mas sim aqueles que com força reflectem a tristeza pura e amargurada. Quero desfazer-me de tudo, não quero existir, não quero viver, quero ser o vento e o mar, quero ser a sensação e a verdade, quero viver com o mundo. Estás palavras acabam como acaba a minha visão. Não tenho mais palavras para aquilo que deveras sinto, apenas sou um monóculo que coloco no meu próprio olho, para não aquilo que me faz mergulhar na tristeza... Acabou...



terça-feira, 28 de maio de 2013

*ENTRE AMIGOS*

Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

FLORIANÓPOLIS, A CIDADE DOS RICOS


Li a matéria “Os ‘sem lancha’ da Cidade Classe A”, publicada no jornal O Globo e reproduzida no Diário Catarinense, aqui de Florianópolis, do repórter Henrique Gomes Batista. Tem sido muito divulgado, nos últimos anos, pelo Brasil e pelo mundo, que a capital catarinense é um paraíso, que é o melhor lugar para se viver. A cidade é linda, suas praias são, talvez, as mais bonitas do mundo, sua Lagoa da Conceição é a personificação da beleza, sua ponte Hercílio Luz, sempre em reforma, é um atrativo a mais. Mas a propaganda que vem sendo feita nas últimas décadas, continuamente, traz muita gente para cá e não é só gente boa, não.

O DC, muito generosamente, comenta que a reportagem “reforça a imagem de um lugar especial para trabalhar e viver”. O que o senhor repórter do Globo fez foi afirmar, com muita ênfase, muito mais do que já vinha sendo dito, que Florianópolis é uma cidade de ricos, de cidadãos que podem ter até uma lancha, além de todo o resto.

Já no começo da matéria, o repórter afirma que “Florianópolis é a única capital que, até agora, não contou com qualquer empreendimento do programa Minha Casa Minha Vida”, como se a população fosse toda ela tão rica que não precisasse de financiamento para comprar suas casas. Quem foi que disse isso a ele? Ele foi à Caixa para saber se havia financiamentos do programa para moradores da capital? A afirmação já sugere, de cara, que não há “pobres” em Floripa.

Em seguida, para reforçar, ele diz que “a cidade tem a maior proporção de ricos entre as capitais.” E publica a afirmação de Mané Ferrari, presidente da Associação Catarinense de Marinas: “Hoje, ter um barquinho é desejo de muitos aqui, virou apetrecho familiar”. Ora, ter o desejo, todos têm. Mas daí a virar “apetrecho familiar”... Tenha a santa paciência.

Depois de dar vários índices e fatores reafirmando que nossa capital é muito rica, ele vem com outra pérola: a capital impede a ocupação desordenada e preserva a natureza e a população de Florianópolis é pequena, apenas 420 mil habitantes. Esse repórter deve ter ido direto para Jurerê e não saiu de lá. A cidade não tem mobilidade nenhuma, está travada, e a ocupação indevida é constante, em razão, mesmo, de propaganda como essa que ele fez. A natureza é cada vez mais desrespeitada, o poder público parece não se importar com o meio ambiente, a população vive cada vez mais insegura, com a violência, o tráfico e a mendicância.

E tem mais: nosso amigo repórter afirma que na Ilha não existe pobre, que os pobres são expulsos para o continente. Isso é  o que dá quando alguém se mete a falar de alguma coisa que não conhece. Deveriam ter contratado alguém daqui para escrever a matéria, alguém que vivesse aqui e realmente conhecesse a vida na capital. Não é verdade que na Ilha só há ricos e que no continente só há pobres. O nobre “jornalista” sabia que há favelas na Ilha?

Deveríamos exigir que houvesse uma retratação, que fizessem uma nova matéria sobre o tema, contando as verdades como elas são. Para não atrair mais personas non gratas que vêm para cá atrás das posses da profusão de gente rica que estaria vivendo aqui, segundo “jornalistas” como esse senhor Henrique.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Amo - te






Esta musica diz muito sobre mim, pois é como eu me sinto neste exacto momento...
Já não tenho palavras que projectem aquilo que eu sinto...
Já não tenho lágrimas que demonstrem o quanto estou arrependido por te deixar....
Já não ah desculpas para não dormir...
Já não existem preocupações prioritárias, a não ser tu!...
Os céus choram, e estou aqui vendo o tempo passar...
 E quando olho para o lado, vejo um vazio...
Um vazio que só pode ser preenchido por ti...
Pelo teu calor...
Pelo teu olhar...
Pelo teu sorriso...
Pelas tuas palavras...
A minha vida sem ti, não é a mesma...
Fazes-me falta...
Tu sabes... 
Amo - te